Simulador em autoescolas tem implantação prorrogada; Detran-CE comemora
Redação Web | 18h29 | 11.02.2014
Contran publicará decisão no Diário Oficial da União na quarta-feira
O prazo para implantação do Simulador de Direção Veicular na nova estrutura curricular para formação do candidato à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria B foi prorrogado até 30 de junho deste ano. A decisão foi tomada durante reunião mensal do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) nesta terça-feira (11) e será publicada quarta-feira (12) no Diário Oficial da União.
De acordo com o Contran, o prazo foi prorrogado para permitir o credenciamento de novas empresas fabricantes de simuladores. Atualmente, 4 empresas estão homologadas no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Segundo a resolução 444/13 do Contran, a implantação da nova estrutura curricular de formação de condutores deveria ter ocorrido até o dia 31 de dezembro de 2013.
O superintendente do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE), Igor Ponte, avalia a decisão como positiva e acredita que com o novo prazo será restabelecido a normalidade do processo de obtenção da primeira CNH. “Com isso, a população fica mais tranquila quanto à manutenção das condições das aulas nas autoescolas. Assim, as autoescolas terão tempo suficiente para se organizarem adequadamente para ofertar as aulas com o simulador de direção”, reforça Igor.
Prazo adiado para necessidade de adequação
Ainda conforme o Contran, conselheiros avaliaram a necessidade de dar um novo prazo às autoescolas depois de apreciar o relatório das visitas técnicas realizadas pelo Denatran aos estados. Na avaliação dos técnicos, ainda é preciso adequar às normas técnicas para atender às peculiaridades regionais, disponibilidade de internet, criação de unidades itinerantes ou móveis e criação de centros de simuladores compartilhados pelos Centros de Formação de Condutores.
O Denatran continuará realizando visitas técnicas aos estados para avaliar os problemas regionais e encaminhá-los ao Contran para tomar as providências necessárias para que não haja prejuízo ao usuário.
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