Segunda-feira, 2 de Março de 2015.
Santo do dia: Santa Ângela da Cruz Guerrero González, virgem Cor litúrgica: roxo
Evangelho de hoje: São Lucas 6, 36-38
Primeira leitura: Daniel 9, 4-10Leitura da profecia de Daniel:
4“Eu te suplico, Senhor, Deus grande e terrível, que preservas a aliança e a benevolência aos que te amam e cumprem teus mandamentos; 5temos pecado, temos praticado a injustiça e a impiedade, temos sido rebeldes, afastando-nos de teus mandamentos e de tua lei; 6não temos prestado ouvidos a teus servos, os profetas, que, em teu nome, falaram a nossos reis e príncipes, a nossos antepassados e a todo o povo do país. 7A ti, Senhor, convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto: seja ao homem de Judá, aos habitantes de Jerusalém e a todo Israel, seja aos que moram perto e aos que moram longe, de todos os países, para onde os escorraçaste por causa das infidelidades cometidas contra ti. 8A nós, Senhor, resta-nos ter vergonha no rosto: a nossos reis e príncipes, e a nossos antepassados, pois que pecamos contra ti; 9mas a ti, Senhor, nosso Deus, cabe misericórdia e perdão, pois nos temos rebelado contra ti, 10e não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, indicando-nos o caminho de sua lei, que nos propôs mediante seus servos, os profetas”.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus
Salmo 78 (79)
— Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo.
R: O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas. — Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados!
R: O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas.
—Até vós chegue o gemido dos cativos: libertai com vosso braço poderoso os que foram condenados a morrer! Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo, celebraremos vosso nome para sempre, de geração em geração vos louvaremos.
R: O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6, 36-38
- Glória a cristo, palavra eterna do Pai, que é amor! - Senhor, tuas palavras são espírito são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6, 63.68)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 36“Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.
— Palavra da Salvação. — Glória a vós, Senhor.
Comentário do dia por São Bernardo (1091-1153) Monge cisterciense, Doutor da Igreja Os graus da humildade e do orgulho, §12
«Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso»
Cristo tem duas naturezas numa só pessoa: uma, segundo a qual é desde sempre; e outra, segundo a qual começou a ser no tempo. De acordo com o seu ser eterno, Ele conhece todas as coisas desde sempre; mas, enquanto nascido no tempo, aprendeu muitas coisas. Foi por isso que, quando começou a ser no tempo, feito carne, começou a conhecer as misérias da carne, e a conhecê-las segundo o tipo de conhecimento que vem da fraqueza da carne.
Teria sido mais favorável e mais sensato os nossos primeiros pais não terem adquirido este conhecimento, porque para o adquirirem tiveram de passar pela loucura e pelo infortúnio. Mas Deus, seu Criador, vindo em busca do que estava perdido, teve piedade da sua obra e veio ao seu encontro: misericordiosamente, desceu Ele próprio até onde eles estavam miseravelmente caídos. Quis experimentar na sua própria pessoa o que eles sofriam por terem agido contra Ele; não o fez, naturalmente, movido pela curiosidade, como eles, mas por uma caridade admirável; não o fez para permanecer com eles na miséria, mas para Se tornar misericordioso e os livrar da sua miséria.
Portanto, Cristo tornou-Se misericordioso, não com a misericórdia que já tinha, na sua felicidade eterna, mas com aquela que encontrou nas nossas vestes de carne, experimentando Ele próprio a miséria.
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