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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Altas temperaturas aumentam a incidência de infecções vaginais

FUNGOS

09h48 | 02.02.2015

Mulheres em fase reprodutiva e sexualmente ativas estão mais propensas à contaminação por fungo devido à umidade durante a época mais quente do ano


Sol, biquíni, mar e piscina compõem o cenário perfeito. É justamente no período de altas temperaturas que as bactérias que existem no nosso corpo mais se desiquilibram, causando alguns desconfortos. Um ambiente quente e úmido é perfeito para a proliferação de fungos e bactérias e a infecção mais conhecida é causada pelo fungo Candida, responsável pelacandidíase. 
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 70% dos pacientes que recebem o diagnóstico da doença são do sexo feminino. No período de altas temperaturas,  o número de casos de pessoas contaminadas por esse fungo aumentam consideravelmente devido ao abafamento da região íntima úmida, ao uso de biquíni molhado por tempo prolongado e ao calor.
 
Tratamento
 
Para o Dr. César Fernandes, professor titular da disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC, apesar de corriqueiro, este é um problema que pode ser evitado e tem tratamento.
 
"A visita regular ao ginecologista é a melhor forma de prevenção para esse tipo de infecção. Ainda assim, a mulher deve estar sempre atenta e tomar alguns cuidados como evitar o uso de produtos de higiene muito perfumado e não optar por roupas apertadas e de tecidos sintéticos que dificultam a ventilação e contribuem para o aumento de umidade na região", recomenda. 
 
Toda mulher possui uma secreção própria, composta por substâncias semelhantes às do soro sanguíneo. Translúcida e sem impurezas, esse processo é natural e normal, mas pode sofrer algumas alterações em termos de quantidade e aspecto dependendo do período do ciclo menstrual. O problema está quando a cor, o odor e a consistência se tornam diferentes e, junto com eles, trazem sintomas como dor e coceira. 
 
A alteração do PH vaginal e a redução do nível de lactobacilos na região, causados por fatores internos ou externos são a origem das infecções vaginais, como a vaginose, a candidíase e a tricomoníase. Além dos tipos mais conhecidos, existe também a clamídia, o micoplasma e a gonorréia. Essas infecções acarretam corrimentos com cores que variam entre o amarelo e o verde chegando até os tons mais escuros - do marrom até preto parecido com borra de café. 
 
"A mulher corre mais risco de contrair uma infecção, pois apresenta uma variação da imunidade ao longo de seu ciclo menstrual. Por isso é preciso prestar atenção aos sintomas, existem diversas infecções fúngicas de recorrência", aconselha Dr. César Fernandes. 
 
Sexo e infertilidade
 
No período de maior atividade sexual, a mulher e o homem que praticam sexo com múltiplos parceiros e sem o uso de preservativos se expõem ao risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) entre outras doenças e a candidíase 
pode ser uma delas.
 
No homem essa infecção é provocada através do contato íntimo, desprotegido, com um parceiro já infectado com Candida. Assim como o sexo feminino, os homens podem também apresentar corrimento, sinal de uma DST ou câncer de próstata. Porém, nem 
sempre o organismo masculino manifesta algum sinal fisicamente, o que dificulta a percepção de doenças. Por conta disso é que o uso de camisinha é tão importante. 
 
Além disso, o PH do sêmen é alcalino e, após a relação sem o uso de preservativo, é possível que o PH vaginal seja modificado, levando ao aparecimento de corrimento.
 
Conscientização  
 
É importante identificar a causa do corrimento vaginal para que o tratamento seja adequado. Caso contrário, o desconforto pode se transformar em doenças inflamatórias pélvicas ou até câncer genital. Quanto antes o paciente procurar o médico e receber o diagnóstico, mais rápida será a melhora.
 
É válido ressaltar que as infecções vaginais podem provocar infertilidade na mulher, quando não tratada. Apesar de todas as defesas e barreiras do órgão feminino, a infecção pode chegar até as trompas e obstruí-las.  
 
Existe uma grande quantidade de tratamentos disponíveis no mercado. Um deles é o (metronidazol e nitrato de miconazol) da Bayer, um método inovador da atualidade. Com o formato de óvulos vaginais, o medicamento possui novidades em sua composição e a associação de princípios ativos facilita a aplicação e manutenção, garantindo o rápido alívio dos sintomas apresentados pela doença. 

FONTE:
DN

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